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Depressão: como entender e identificar?


Ao longo da vida, ocorrem muitas expe-riências, tanto boas quanto ruins. É nor-mal e esperado que alguém fique triste quando perde alguém querido ou uma pessoa que ama, quando tem uma desilusão amorosa, dificuldade no trabalho ou quando algo que planejou não ocorreu como imaginou. Essa tristeza pode durar horas ou dias para passar, mas quando ela demora para ir embora, causando intenso sofrimento, é importante ficar atento(a).


A depressão é justamente uma tristeza intensa e persistente, que dura mais do que o normal (pelo menos duas semanas ou mais) e causa prejuízos na funcionalidade do indivíduo e impacta em diferentes âmbitos da sua vida (social, laboral, pessoal). A falta de prazer em coisas que antes gostava também pode ser um sintoma importante da depressão, surgindo sozinha ou associada à tristeza.


Não bastasse esses principais sintomas, a depressão vem acompanhada de outros sinais, como perda ou ganho significativo de peso, insônia ou hipersonia (muito sono), choro frequente, cansaço, sentimento de inutilidade, prejuízos na concentração e pensamentos recorrentes de morte ou ruminações (pensar repetidamente sobre o evento que causa tristeza). A falta de esperança no futuro e o “sentimento de vazio” também são muito relatados por pessoas que apresentam um quadro de depressão.


Na depressão grave, as pessoas ficam tão incapacitadas que podem até deixar de realizar os cuidados básicos com a sua saúde, como a alimentação e higiene, como não tomar banho ou escovar os dentes, por exemplo. Por vezes, em virtude do desconhecimento sobre a doença, podem ser taxadas de “preguiçosas” ou “sem força de vontade” por seus familiares e demais indivíduos de seu círculo de relacionamentos.


O curso da depressão pode variar, por vezes sendo episódica e passageira e, em outros casos, agravando-se e causando ainda mais prejuízos, afetando as relações sociais, atividades cotidianas simples, o trabalho e os estudos. Independente do grau dos sintomas é sempre recomendado buscar ou indicar a ajuda de profissionais da saúde como psicólogos e psiquiatras. Quanto antes buscar ajuda, menos prejuízos se tem e mais rápida é a recuperação, ficando em média em torno de três meses após o início do tratamento.



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